Espaço Saber Mulher
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Samsung 10k
Espaço Saber Mulher
terça-feira, 23 de novembro de 2010
O começo do começo
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Uma decisão inusitada
A verdade é que existiam pessoas no mundo que o sabiam, e eu não era uma delas!!!
O suspense é proposital. Ihh, me esqueci que sou bastante previsível....
Então vamos aos fatos!!!
Acordei outro dia (mais precisamente há 10 dias) e pensei, do nada: "quero fazer uma maratona antes de ter filho!"
Meu Deus, socorro! Quem colocou essas palavras na minha boca?!
Pensei nelas por um instante e, para minha surpresa, repeti: "é isso, eu quero sim fazer uma maratona e tem que ser logo!!!"
Uma ansiedade sem tamanho tomou conta do meu corpo. Queria gritar para todo mundo ouvir, mas achei melhor pensar direito antes de espalhar a notícia bombástica.
Afinal, ainda estava um pouco assustada com a idéia.
E nada melhor do que um dia após o outro com uma noite no meio, não é mesmo?
Justo eu que sempre afirmei com todas as letras que não faria uma maratona nunca na vida, que não via sentido em se correr tanto...
Fui para casa e mandei uma mensagem via twitter para a Fê Paradizo (@fparadizo), grande conhecedora de corridas mundo afora, e disse: "quero fazer uma maratona, não pode ser fora do Brasil, tem que ser no 2º semestre. Onde? Tem algum lugar onde eu possa ver todas? Rio é muito punk?"
As respostas da Fê vieram tão rápidas quanto a minha idéia de fazer a maratona. Após o incentivo, ela disse algo como: no Rio você corre o risco de pegar calor, faça Buenos Aires que ganhou a melhor maratona da América do Sul em 2009, é em outubro, é plana e o clima é ameno.
Hummm, pausa para pensar.
Buenos Aires de novo? Hummm
Fui dormir com a cabeça cheia de pensamentos e idéias, mas ainda sem falar nada com ninguém.
Acordei e a idéia continuava lá! A vá, não foi embora ainda, idéia bizarra? Não?! Então tá, vamos fazer uma maratona!
Achei no meu quarto umas revistas "na fila" da leitura. Uma delas ainda lacrada e na capa dizia: "42k, você (mulher) pode!"
Era o sinal que eu precisava... Aliás, adorei a matéria!!!
Meu pai sempre me fazia rir quando o assunto era: "a Renata ainda fará uma maratona". Sempre achei ele um maluco quando dizia isso, agora estou achando que a maluca sou eu...
Quase não me aguentei de ansiedade em esperar segunda-feira para poder conversar com a Lara (treinadora) e ver o que ela me falava.
À princípio ela não gostou muito da idéia. Quando prometi fazer musculação ganhei 1 ponto positivo. E depois, quando disse que será daqui 1 ano, ganhei o 2º ponto positivo. Por último, mas não menos importante, ela me fez jurar que só "pensaria" nisso depois da São Silvestre e depois de, no mínimo, 1 semana de férias.
Justo, muito justo!
Aí então sentaremos para traçar quais provas de 2011 poderei usar como treinos para os 42k (medoooo, rss).
Então, voltando o foco para 2010: vem aí a Track & Field - 3ª etapa (28/11), a Volta da Pampulha (5/12) e a São Silvestre (31/12).
Depois, e somente depoisssss, eu poderei pensar na Maratona de Buenos Aires 2011, que ocorrerá em 9.10.11 (data lindinha, não?! rs)
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Meia de Buenos Aires, a estréia!
Retirada do kit
Expo
Fui dormir um pouco nervosa.
Ao deitar, procurei não pensar na prova, nem em mais nada relacionado a ela.
Deixei a mente vaga e veio um número na minha cabeça: 2:21.
Dormi.
12.set.2010, Buenos Aires
Acordei bastante calma e, apesar de ter acordado diversas vezes pensando que tinha perdido a hora, me sentia bem descansada.
Me arrumei e desci para tomar o café da manhã.
Partimos para a largada que era bem longe do hotel e com várias ruas fechadas para o trânsito, o que dificultava o caminho.
O taxista nos deixou o mais perto que ele pode, cerca de 1km da concentração, faltando 1 hora para a largada.
Estava bastante frio e o sol estava nascendo. Muitas nuvens no céu indicavam que o dia não seria ensolarado. Ainda bem.
pré prova
Pouco a pouco os km passavam e eu nem os percebia, só curtia a prova.
Quando terminei o primeiro terço da prova, próximo à flor e à faculdade de Direito, tomei meu 1º gel e pensei que, se tivesse que diminuir o ritmo, seria desta 2ª parte da prova. Mas eu me sentia ótima e segui.
Nesta hora o Guto me alcançou e seguimos juntos.
Passamos o 9km com 58 minutos e o 11km com 1h12m, o que significava fechar a prova por volta de 2h20m. Era o tal número que eu havia visto ao me deitar!!! Tracei a meta ali mesmo, eu faria a prova em 2h21m.
Mantive o passo, afinal precisava fazer a segunda metade igual a primeira.
Completei o segundo terço me sentindo melhor do que no primeiro terço.
Tomei meu segundo gel ao passar o 15km.
Quando vi o 16km falei para o Guto: até aqui eu já conheço, daqui prá frente é tudo novidade.
Pouco mais à frente ele me disse que estava sentindo um pouco o joelho e que iria diminuir o ritmo um pouco.
Eu me sentia "melhor impossível" e me lembrei das instruções da Lara: "só acelere depois do 16km e se estiver se sentindo bem".
Não pensei duas vezes, acelerei.
Segui acelerando.
Chamei a Fê Paradizo e avisei meu tempo. Pedi que, se pudesse, tirasse uma foto da minha chegada.
Eu estava no km 19 e pelas minhas contas, não demoraria mais do que 13 minutos para chegar.
Segui acelerando, só que desta vez mais forte.
Refiz as contas e vi que faria abaixo de 2h21m.
Lembrei que tinha passado na largada com 5m30s, então o "número mágico" deveria ser a soma, eu tinha que fazer por volta de 2h16m para passar no pórtico de chegada com 2h21m.
Passei o 20km e acelerei mais um pouquinho.
Quando vi a chegada, apertei o passo o máximo que deu. Olhei o relógio, faltavam uns 400m e eu tinha quase 2h15m.
Era possível.
Assim que vi o relógio da chegada acelerei e passei com 2h21m, quase virando para 2h22m.
Meu relógio marcava 2h16m16s. Depois vi o tempo oficial da prova que foi de 2h16m17s. rss
Chegada
Assim que cruzei a linha de chegada recebi a medalha, coloquei no peito, vibrei.
Vi a Fê, engoli o choro e fiz pose para a foto da chegada com a medalha na mão, toda orgulhosa do meu feito:
Medalha, foto by @fparadizo
É indescritível a emoção, só sei que não cabe dentro do peito, explode por todos os poros.
Fui para o ponto de encontro encontrar com o pessoal e comemorar cada recorde pessoal.
Todos eram só sorrisos e felicidade.
Pós prova com @silcravo e @LCGRJ
Aqui o resumo da corrida pelo meu relógio GPS.
13.set.2010, Buenos Aires
Acordei sem dor alguma no corpo.
Isso não tem preço!
Amo muito tudo isso!
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Faltam 10 dias
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Texto de 2007 sobre "correr"
terça-feira, 20 de julho de 2010
Preguiça x Corrida
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Faltam 2 meses #meiamaratona
quarta-feira, 30 de junho de 2010
#fatos
sábado, 26 de junho de 2010
Próximas provas
27.jun: Track & Field Run Series - 2a etapa - 10km - São Paulo
25.jul: 10 milhas Mizuno - 16km - São Paulo
12.set: Meia Maratona de Buenos Aires - 21km - Buenos Aires
28.nov: Track & Field Run Series - 3a etapa - 10km - São Paulo
5.dez: Volta Internacional da Pampulha - 18km - Belo Horizonte
31.dez: São Silvestre - 15km - São Paulo
domingo, 20 de junho de 2010
Corrida Festas da Cidade - O Porto, Portugal
Desde a retirada de kit (lá chamada de levantamento de dorsal - o número de peito), até a entrega das medalhas. Na retirada do kit na tenda da corrida, recebi o número de peito (que já vem com o chip no verso), uma mochila bacana e 2 camisetas: uma dry fit e uma de algodão. Os descontos nas lojas eram bem tentadores. Durante a prova, a hidratação era feita por escoteiros, o que deve baratear muito o custo da corrida. Após a chegada, eles desmagnetizam o chip (número de peito), entregam a medalha e mais uma mochila (esta como as nossas, tipo sacolinha de alças) com outra camiseta de algodão dentro, um powerade (delicioso e leve, nunca havia tomado) e uma água. Outra coisa que me impressionou bastante foi que todo mundo está alí para correr. Não se vê ninguém andando, a não ser os integrantes da caminhada. E muito destes também corriam. Minha prova foi excepcional. Eu terminei os 15km em 1h39m, 12 minutos mais rápida do que na São Silvestre. Até os 9km vinha fazendo um ritmo bem mais rápido do que de costume, mas estava me sentindo muito bem. Nessa hora o calor já havia maltratado meu corpo por tempo suficiente e comecei a sentir uma certa moleza. Foi quando decidi tomar meu gel. Logo quando fiz o retorno para os últimos 5km, um vento forte (daqueles contra que chegam a atrapalhar o ritmo) me acompanhou até a chegada, o que ajudou a refrescar, apesar de diminuir um pouco minha velocidade. Quando cheguei aos 12km, me sentia muito bem. Era uma distância que eu já tinha feito em 3 treinos, estava confiante.
Para os 15 só faltavam 3km e estes eu faria com facilidade.
Expliquei para ele que o sol, calor e o vento contra haviam feito eu reduzir um pouco o ritmo, mas que estava ótima.
Aqui Relato do Mark sobre a prova e nosso encontro.
Aqui Percurso no google maps, by garmin.
P.S.: Quando me aproximada da chegada, já sozinha e cansada, ouço a música que tocava no pórtico e, se há uma foto do momento exato da minha chegada, com certeza estava sorrindo. Tocada "Viva la vida", Cold Play.
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Resultados de Ilhabela, desafio 100k.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Ilhabela, belíssima
Recebi o email da Corpore informando sobre a corrida de Ilhabela, revezamento.
Perguntei à Flávia (@flaviakcabral) se ela toparia fazer comigo a prova, totalizando 27,2km.
A resposta dela foi: "é meu sonho fazer essa prova!!!!"
E assim começou a "saga" de Ilhabela.
Definimos quem seria a corredora nº1 (eu - 12,1km) e quem seria a nº2 (Flávia - 15,1km).
Fizemos um treino intervalado para testar e conhecer como nosso corpo reagiria à cada parada entre os 3 trechos que cada uma faria.
Difícil tarefa essa de voltar à correr depois de 20/30/40 minutos parada e sentada no carro.
Treinei forte e não faltei a nenhum treino.
Comecei a fazer pilates e consegui 90% de presença nos treinos de força lá no Ibira (os feitos nos meus dias de treino, 2 vezes por semana).
Fiz musculação caseira.
Levei à sério cada treino e cada planilha (rumo à meia maratona).
Enfim chegou a hora!!!
Antes de sair de casa, deixei no espelho, para mim mesma, o mesmo recadinho que havia deixado na semana que antecedeu a São Silvestre: "Penélope vai morrer".
Chegamos à Ilhabela atrasadas para pegar o kit por conta do trânsito para sair de SP (quase 2 horas) e tivemos que pegá-lo na manhã do dia da corrida - sábado.
Acordamos cedo e fomos direto pegar o kit. Era uma manhã de sol.
Voltamos para o trailer (sim, estávamos hospedados no trailer do tio do Duh Cabral, marido da Flávia) e começamos a nos arrumar para a prova e a separar tudo o que poderíamos precisar durante todo o percurso: tênis extra, blusas, meia, gatorade, papel higiênico, água, máquina fotográfica, relógio, elástico de cabelo, boné, protetor solar, off, maridos, nº de peito, bandeirinha e adesivo de identificação do carro, "coleção" de gel de carboidrato, toalhinhas, afffff.
Comi 1 fatia de pão de forma integral com 1 fatia de queijo e 1 de peito de peru + 1 yakult. Tive medo da digestão, mas procurei não pensar nisso.
Saímos rumo à largada. Um mundo de insegurança, dúvidas e medos aparecia na minha frente.
Começou o mar de ansiedade. Não conhecíamos o percurso, não sabíamos dizer ao certo onde seriam as trocas, não sabíamos se teria subida, descida, mato, água, lama, terra... Tudo era novidade.
Um misto de felicidade e medo tomava conta de mim quando fui para a largada e minha equipe foi para o carro se preparar para me acompanhar por todo o percurso. Era eu x eu.
O responsável pelo megafone logo chamou nossa equipe: "twittersrun 104". Chique.
A largada foi pontualmente às 8:45, como a elite nas corridas: todos alinhados antes do tapete. Uma emoção só.
Tocou a corneta, dei os primeiros passos ainda no tapete, disparei o relógio e lá vamos nós.
Todos corriam num ritmo muito mais rápido que o meu e a ansiedade me fez segui-los por uns 500 metros numa velocidade muito maior do que a que eu poderia suportar, mas era difícil reluzi-la. Após 1k ajustei a minha velocidade para um patamar mais adequado e logo meu carro de apoio estava ali ao meu lado, gritando palavras de incentivo, colocando música alta para animar.
O primeiro trecho era para ser de 4,5km. Quando atingi 3,5k avisei para eles acelerarem em direção ao posto de troca para a Fla ter tempo de se alongar e fiquei "sozinha". O pessoal da 2ª bateria já estava me alcançando e me ultrapassando nessa hora. Me serviram uma água bem gelada, providencial.
Meu relógio marcava 4,5k e nada de eu conseguir ver o posto de troca à frente. Ué...
Quando cheguei ao posto a Flavia já me esperava ansiosa e meu relógio marcava 5,5k. Passamos os chips (cada uma tinha 2 chips, um no pé e outro que tínhamos que passar a cada posto de troca, quem chegada e quem partia, nessa ordem) e segui num trotinho procurando o carro e acompanhando a Fla em seus primeiros metros.
Entrei no carro, abri meu gel, tomei e bebi um pouco de água. Estava pronta para o próximo trecho, que chegaria logo mais.
Algumas palavras de incentivo para a Flavia, fotos e mais fotos, troquei a camiseta por uma sequinha e pronto, já era hora de descer e esperar no posto de troca. Ufa.
O segundo trecho foi bem punk. Cheio de subidas, daquelas que a gente não pode olhar para cima senão dá desânimo. Subi todas bravamente, sem perder o ritmo ou o ânimo. Mas confesso que cheguei ao posto de troca bem cansada e morta de sede, após 3,9km.
Hora da Flavia partir para o "solo" dela. Eram 6,2k na terra, ida e volta, com um morro "maldito" no caminho.
Pelas contas seriam 40 minutos, no mínimo de espera. Aproveitei para beber um gatorade e repor sais, líquido e energia para a próxima e última etapa. Fiz xixi. Descansei. Ouvi música. Toquei de camiseta mais uma vez. O gatorade mal tinha chegado ao estômago, já era hora de partir de novo. E aí foi o erro.
Muito provavelmente já estava "alguma coisa" desidratada e a bebida "caiu torta" no estômago, pesando muito. Larguei para o último trecho e logo comecei a sentir dores na região do diafragma. Não dei bola, diminuí um tequinho o ritmo e segui bravamente subindo todas as descidas do meu trecho anterior e descendo todas as subidas íngremes.
A última subida foi a pior e a que deixou mais lembranças, todas engraçadas.
Estava com dor e muito concentrada para seguir em frente. A subida foi se aproximando e tomando forma. Um rapaz todo de preto andava na minha frente. Foquei e continuei subindo. Ultrapassei o moço de preto.
Eles me acompanharam por mais alguns metros, a Flavia falou algo (provavelmente que já estava perto da chegada) e eles aceleraram.
Olhei para cima e vi uma placa, no fim da subida, lá no topo. Era uma placa com a cruz sinalizando hospital e com a marcação "10km", e pensei: "putz, está muito longe, não consigo correr mais 10 km!!!" rsss
Nem sei porque pensei nisso, acho que já estava delirando com o calor e a dor.
Ao começar a última descida, a dor no diafragma piorou muito pelo esforço da subida e diminuí o ritmo ao máximo, sem andar. O moço de preto me passou e avançou. Talvez tivesse feito uma estratégia melhor que a minha, mas eu não me deixei andar, sob hipótese alguma!
Cheguei, troquei de posto com a Fla e fui para o carro. Visivelmente cansada mas orgulhosa de mim mesma.
Bebi mais água que um camelo. Tinha completado 13,300km de retas, subidas, descidas, suor, calor, força e garra, em 1 hora e 32 minutos. Faltava o último trecho, a chegada, e Flavia o fazia com tranquilidade.
Disse algumas palavras de incentivo pela janela, contabilizando o fim dos kilômetros. Avançamos para esperá-la na chegada e eu poder correr com ela os últimos metros.
Enfim chegamos, 3 horas e 20 minutos depois, pelas minhas contas. Falta ainda o resultado oficial.
Pegamos a medalha, entregamos os chips e tiramos uma foto final, com a medalha merecida no peito.
Desafio cumprido.
Derrotei Ilhabela, venci a mim mesma e ainda contribuí para o #twittersrunday.
Twittersrunday II - Resultado
quarta-feira, 12 de maio de 2010
#TwittersRunDay II
Corrida das Cidades - O Porto, Portugal
segunda-feira, 22 de março de 2010
Corrida no exterior
terça-feira, 16 de março de 2010
Carruagens de Fogo
Novidades, descobertas e próximas corridas
terça-feira, 9 de março de 2010
A melhor corrida
Essa foi a segunda edição que participei.
Não achei tão bacana quanto da primeira vez, mas estava com sede de percursos diferentes e como segunda vez, está de bom tamanho...
Quando me inscrevi estava super animada, era minha primeira inscrição do ano, e inscrições me fazem treinar, treinar e treinar.
Os treinos já não podem parar por conta do mega desafio da meia maratona no segundo semestre, mas quando tenho provas de rua, me preparo com todas as forças, treino bonitinho, comportadinha.
Eis que .... descubro que vou ter um casamento na véspera.
como assim? Socorro! Justo comigo, que gosto de ir dormir cedo, comer bem e descansar na véspera? ai ai ai... vamos lá no casamento e saimos o mais cedo possível. ok!
eis que .... surge o chá de bebê de uma hiper amiga, na tarde da véspera, churrasco, cerveja e bolo, imperdível. Socorro²!!!
Passei a semana da véspera ansiosa.
No dia, acordei relativamente cedo e fui buscar o kit debaixo de um temporal dos diabos. Acabou que não aproveitei nada do day care, peguei o kit e fui encharcada para casa e já fui correndo para o churrasco.
Vou te contar, churrasco à base de água e guaraná é jogo duro.... ainda mais quando o sol começa a dar as caras e o calor a aparecer....
Saí correndo do churrasco para o salão, afinal, mulher que é mulher vai para o salão antes de um casamento, não é mesmo?! Lá fui eu.
Aproveitei o "momento salão" para descansar o máximo que eu podia para a prova do dia seguinte.
Chego no salão e me colocam uma bela taça de prosseco na frente... justo eu que queria tanto relaxar... tomei! #prontofalei
Fiz uma hidratação no cabelo que me rendeu uma massagem MA-RA-VI-LHO-SA no pescoço e nas costas... tudo perfeito!!!!
Saí do salão um teco antes do combinado e fui para casa.
Banho, maquiagem, vestido longo... casamento.
Fui dormir à 1:20, para acordar às 6:50... isso não era bom... vamos que vamos!!!!
Cheguei no talo no Joquey, e a santa da Carla já havia pego meu chip, ufa!
Coloquei o chip e já fomos para a largada. Mal chegamos lá e já começamos a correr. Ótimo para acordar! rss
A correria foi tanta que nào deu tempo nem de prender o cabelo... prendi no começo da corrida.
Comecei devagar, no meu ritmo, sem pensar em nada nem ninguém.
Meu garmin 405 acabou de voltar da assistência técnica e algumas coisas voltaram configuradas diferente... e ele está marcando km a km.... Fui fazendo cada km abaixo de 7min, o que já tinha sido uma descoberta nos dias de treino: eu tenho conseguido correr abaixo dos 7min/k numa boa.
Quando cansava, diminuia um teco o ritmo, quando estava melhor, acelerava um tico.
Ainda no primeiro km eu decidi tomar um gel (GU chocolate - o melhor até agora de sabor - tomei sem água!), para me dar algum gás quando ele faltasse lá na frente e tivesse tempo de fazer efeito.
A corrida é muito cheia nos primeiros 4k, por conta das corredoras de 5k... desvia daqui, corta dali e fui fazendo meu tempo.
Ao atingir o quinto km eu estava bastante cansada. Minha cabeça pensava em desistir minuto pós minuto e eu lutava bravamente contra esses pensamentos.
Quando chegou o ponto da segunda volta eu busquei nào pensar muito no fato e entrei na parte do joquey com areia: uma área sem volta, eu teria que finalizar a prova. Foi bem proposital com a minha cabecinha de vento que queria desistir.
Alí eu precisa muito de um gás... o gel fazia efeito, mas eu me sentia cansada. Foi quando começou a tocar "Viva la Vida" do Coldplay. Caramba, que energia me deu... nem sei explicar.
Nesse ponto, começei a ver que estava melhor do que minhas companheiras de corrida, e fui buscando correr num ritmo equilibrado e economizando minhas forças ao máximo.
Quando cheguei ao 9k olhei o relógio e vi que ele marcava 1:00:00. Nao dei tempo ao tempo, comecei a correr.
Tracei um ritmo para o último k inteiro e fui.
Quando vi a placa de 500m achei que ia tropeçar e cair, minhas pernas já não respondiam, mas ainda assim continuei no mesmo ritmo. Ultrapassei muita gente. E quem me ultrapassava logo caminhava - de novo e isso só me deixava mais forte!!!
Busquei forças dentro da minha alma e passei a linha de chegada cravando 1h06m52s. Quase 4 minutos mais rápido que minha corrida de dezembro, a Adidas verão.
Fiquei tão feliz, que não cabia dentro de mim.
Eu queria gritar mas não tinha energia para isso...
Passei o dia lembrando da minha coragem em fazer meu último k mais rápido do que todos os outros, mesmo cansada como eu estava.
Só para constar, o 8k eu fiz em 6:59... foi meu pior k, eu já estava "nas últimas".