quarta-feira, 30 de junho de 2010

#fatos

Algumas conclusões baseadas, ou não, na minha própria experiência:
1. Dizem que, para o corpo sentir a diferença de altitude, precisa-se de mais de 1.000 metros de diferença. Pois eu sinto qualquer diferença! Quando saio de SP (aproximadamente 750m) e vou para Serra Negra (aproximadamente 1.000m), corro mais lenta e sinto o cansaço. Quando corro na beira do mar, corro mais rápida. E não é pouco não, melhoro uns 10/15 segundos por km!!!
2. O Pilates auxilia na manutenção do equilíbrio muscular e corporal. Trabalha-se ambos os lados com a mesma força e consegue-se trabalhar os dois lados do corpo simultaneamente, aumentando a percepção corporal. Eu recomendo super.
3. Eu não preciso de música para correr, mas ela me distrai e isso é bom para quando o corpo quer parar, as pernas podem continuar e a planilha manda.
4. Quando corro prestando atenção na minha passada, não sinto dores após o treino. E prestar atenção também é treino!!!

sábado, 26 de junho de 2010

Próximas provas

Já havia falado aqui sobre as proóximas provas e metas de 2010, mas fui dar uma espiada no post e notei que está um tanto quando defasado, então vamos às atualizações:
27.jun: Track & Field Run Series - 2a etapa - 10km - São Paulo
25.jul: 10 milhas Mizuno - 16km - São Paulo
12.set: Meia Maratona de Buenos Aires - 21km - Buenos Aires
28.nov: Track & Field Run Series - 3a etapa - 10km - São Paulo
5.dez: Volta Internacional da Pampulha - 18km - Belo Horizonte
31.dez: São Silvestre - 15km - São Paulo

domingo, 20 de junho de 2010

Corrida Festas da Cidade - O Porto, Portugal

Finalmente chegou o dia da minha primeira prova internacional. Durante toda a preparação, contei com a ajuda de um twitter run local, o MarkVelhote (@mvelhot), único representante do grupo no continente europeu. Ele me passou informações sobre a inscrição da prova, clima e ainda deu uma dica de hotel numa região bacana e com ótimo custoxbenefício. Antes mesmo de eu sair do Brasil, marquei com ele no hotel às 9, com a largada às 10:30. Como um bom europeu, Mark estava lá pontualmente às 9 para nos pegar. Assim que entramos no carro, ele nos explicou que havia marcado cedo, pois queria nos levar para conhecer a cidade, já que não havia podido estar conosco na véspera.

Fizemos um city tour de 1 hora, com direito à passagem para Vila Nova de Gaia onde tiramos uma foto muito vista nos famosos cartões postais de Porto.
Durante todo o trajeto, conversamos muito sobre corridas, costumes locais, twitter, como havíamos entrado para o twittersrun e Ibirapuera, que o Mark diz morar no coração dele de tanto ler a respeito. Uma delícia de passeio. Paramos o carro um tanto longe da largada e fomos andando até ela. Mark quis ir trotando, mas eu achei que seria muito para mim e optei por ir andando e chegar uns 5 minutos atrasada para a largada, o que me fez largar com os caminhantes.

Os 15 km são feitos na beira do Rio Douro, que desemboca no mar pouco mais a frente do local onde estava montada a tenda da corrida. A vista é simplesmente divina. Os primeiros 3 km são em direção ao mar, faz-se o retorno em direção à tenda/largada/chegada, onde termina o trecho dos caminhantes. Os corredores rumam em direção à Vila Nova de Gaia e aos 10km retornam em direção à chegada. A organização da prova estava espetacular.

Desde a retirada de kit (lá chamada de levantamento de dorsal - o número de peito), até a entrega das medalhas. Na retirada do kit na tenda da corrida, recebi o número de peito (que já vem com o chip no verso), uma mochila bacana e 2 camisetas: uma dry fit e uma de algodão. Os descontos nas lojas eram bem tentadores. Durante a prova, a hidratação era feita por escoteiros, o que deve baratear muito o custo da corrida. Após a chegada, eles desmagnetizam o chip (número de peito), entregam a medalha e mais uma mochila (esta como as nossas, tipo sacolinha de alças) com outra camiseta de algodão dentro, um powerade (delicioso e leve, nunca havia tomado) e uma água. Outra coisa que me impressionou bastante foi que todo mundo está alí para correr. Não se vê ninguém andando, a não ser os integrantes da caminhada. E muito destes também corriam. Minha prova foi excepcional. Eu terminei os 15km em 1h39m, 12 minutos mais rápida do que na São Silvestre. Até os 9km vinha fazendo um ritmo bem mais rápido do que de costume, mas estava me sentindo muito bem. Nessa hora o calor já havia maltratado meu corpo por tempo suficiente e comecei a sentir uma certa moleza. Foi quando decidi tomar meu gel. Logo quando fiz o retorno para os últimos 5km, um vento forte (daqueles contra que chegam a atrapalhar o ritmo) me acompanhou até a chegada, o que ajudou a refrescar, apesar de diminuir um pouco minha velocidade. Quando cheguei aos 12km, me sentia muito bem. Era uma distância que eu já tinha feito em 3 treinos, estava confiante.
Para os 15 só faltavam 3km e estes eu faria com facilidade.

Faltando um pouco menos do que 1,5km, avistei Mark esperando para me acompanhar até a chegada. Ele já havia terminado e voltou para "me buscar".
Expliquei para ele que o sol, calor e o vento contra haviam feito eu reduzir um pouco o ritmo, mas que estava ótima.
Dever cumprido, satisfação garantida, ótima prova. Uma palavra: ORGULHOSA.

Aqui Relato do Mark sobre a prova e nosso encontro.

Aqui Percurso no google maps, by garmin.
P.S.: Quando me aproximada da chegada, já sozinha e cansada, ouço a música que tocava no pórtico e, se há uma foto do momento exato da minha chegada, com certeza estava sorrindo. Tocada "Viva la vida", Cold Play.