segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

2011


2011 vai ser um ano novo em muitos sentidos e não podia ser diferente na corrida.

Vou fazer minha 1ª maratona.

Xiii, eu disse 1ª? Será que vou querer fazer a 2ª, a 3ª...? rss

A Pat (@patgomes1) e eu vamos fazer a mesma prova e decidimos abrir um blog só para contar as experiências desse treinamento.

Isso não quer dizer que não vou mais escrever por aqui, vou postar sobre as provas, alguns textos bacanas que ando lendo por aí, de outros sites e blogs e o que mais me der na telha.

Os treinos para a maratona e os desafios estão no outro blog: Futuras Maratonistas.

Espero você por lá.

Últimas 3 provas do ano

Desde a Samsung que não escrevo nada, então vou tentar dar uma breve resumida no fim de 2010.
Depois da Samsung teve a Track de novembro, 3ª etapa, que corri ao lado do amigo Edu, @edu42k, e que teve um resultado surpreendente para quem tinha ido passear na prova, bati recorde pessoal nos 10k e fechamos com 1:01:54.
Tudo obra do Edu mesmo, pois eu estava numa manhã péssima, tinha dormido muito pouco, bebido no dia anterior, ou seja, tudo errado.
Saímos os 4 (Flávia, Danilo, Edu e eu) e eu era a única que não estava pensando em tempo.
Lá pelo 4º km o Danilo tinha desistido de fazer tempo, a Flávia estava cansada e eu falei pro Edu: "eu vou até onde der".
E fomos.
E fiz o melhor que pude, sempre com incentivo dele.
E aí está o resultado...
Depois da Track, veio a Volta da Pampulha. Meu Deus, que calor foi aquele?
Eu nunca tinha visto tanta gente passar mal, de desmaiar, necessitar atendimento médico, massagem cardíaca. Fiquei bastante assustada. E quanto mais eu via gente passar mal, mais água eu bebia. Pelas minhas contas, foram quase 2 litros de água durante os 18km da prova.
Não foi uma prova fácil por conta do calor e o percurso, apesar de plano, não é dos mais fáceis.
Curti a prova, mas não sei se faria novamente.
E por último veio a São Silvestre 2010, com toda a birra deles entregarem a medalha antes da prova.
Eu fui com fé e coragem, e também com uma dor leve na coxa esquerda, resultado do treininho leve que eu tinha feito 2 dias antes.
Comecei a correr e a dor foi embora.
A prova, lotada como sempre, estava muito alegre, juntamos um grupo bacana e corremos juntos do começo ao fim.
Divertida como sempre, fomos para curtir e não fazer tempo (aliás, não sei por que repito tanto isso se EU não gosto de fazer tempo, mas essa é uma cobrança externa forte e acabo esclarecendo para quem lê).
Ao terminar a prova, a sensação de dever cumprido, sem medalha no peito (deixei ela em casa, pendurada no "hall de medalhas"), sem lanche (não tivemos paciência de ir buscar o lanche onde quer que ele fosse), e a quase certeza de que não quero mais correr uma São Silvestre.
Por que?
Simplesmente porque tenho a sensação de carregar o ano que passou nas costas nesta prova, a correria do dia para chegar lá hidratada, alimentada e disposta a correr 15km duros, a correria do pós prova.... tudo isso junto.
É muito bacana correr a São Silvestre e eu recomendo à todo mundo que me pergunta.
Não vou dizer que nunca mais vou correr, mas fica aqui minha manifestação de falta de desejo.
Já corri duas, está bom para o meu CV de corredora.