Finalmente chegou o dia da minha primeira prova internacional. Durante toda a preparação, contei com a ajuda de um twitter run local, o MarkVelhote (@mvelhot), único representante do grupo no continente europeu. Ele me passou informações sobre a inscrição da prova, clima e ainda deu uma dica de hotel numa região bacana e com ótimo custoxbenefício. Antes mesmo de eu sair do Brasil, marquei com ele no hotel às 9, com a largada às 10:30. Como um bom europeu, Mark estava lá pontualmente às 9 para nos pegar. Assim que entramos no carro, ele nos explicou que havia marcado cedo, pois queria nos levar para conhecer a cidade, já que não havia podido estar conosco na véspera.
Fizemos um city tour de 1 hora, com direito à passagem para Vila Nova de Gaia onde tiramos uma foto muito vista nos famosos cartões postais de Porto.
Durante todo o trajeto, conversamos muito sobre corridas, costumes locais, twitter, como havíamos entrado para o twittersrun e Ibirapuera, que o Mark diz morar no coração dele de tanto ler a respeito. Uma delícia de passeio. Paramos o carro um tanto longe da largada e fomos andando até ela. Mark quis ir trotando, mas eu achei que seria muito para mim e optei por ir andando e chegar uns 5 minutos atrasada para a largada, o que me fez largar com os caminhantes.
Os 15 km são feitos na beira do Rio Douro, que desemboca no mar pouco mais a frente do local onde estava montada a tenda da corrida. A vista é simplesmente divina. Os primeiros 3 km são em direção ao mar, faz-se o retorno em direção à tenda/largada/chegada, onde termina o trecho dos caminhantes. Os corredores rumam em direção à Vila Nova de Gaia e aos 10km retornam em direção à chegada. A organização da prova estava espetacular.
Desde a retirada de kit (lá chamada de levantamento de dorsal - o número de peito), até a entrega das medalhas. Na retirada do kit na tenda da corrida, recebi o número de peito (que já vem com o chip no verso), uma mochila bacana e 2 camisetas: uma dry fit e uma de algodão. Os descontos nas lojas eram bem tentadores. Durante a prova, a hidratação era feita por escoteiros, o que deve baratear muito o custo da corrida. Após a chegada, eles desmagnetizam o chip (número de peito), entregam a medalha e mais uma mochila (esta como as nossas, tipo sacolinha de alças) com outra camiseta de algodão dentro, um powerade (delicioso e leve, nunca havia tomado) e uma água. Outra coisa que me impressionou bastante foi que todo mundo está alí para correr. Não se vê ninguém andando, a não ser os integrantes da caminhada. E muito destes também corriam. Minha prova foi excepcional. Eu terminei os 15km em 1h39m, 12 minutos mais rápida do que na São Silvestre. Até os 9km vinha fazendo um ritmo bem mais rápido do que de costume, mas estava me sentindo muito bem. Nessa hora o calor já havia maltratado meu corpo por tempo suficiente e comecei a sentir uma certa moleza. Foi quando decidi tomar meu gel. Logo quando fiz o retorno para os últimos 5km, um vento forte (daqueles contra que chegam a atrapalhar o ritmo) me acompanhou até a chegada, o que ajudou a refrescar, apesar de diminuir um pouco minha velocidade. Quando cheguei aos 12km, me sentia muito bem. Era uma distância que eu já tinha feito em 3 treinos, estava confiante.
Para os 15 só faltavam 3km e estes eu faria com facilidade.
Faltando um pouco menos do que 1,5km, avistei Mark esperando para me acompanhar até a chegada. Ele já havia terminado e voltou para "me buscar".
Expliquei para ele que o sol, calor e o vento contra haviam feito eu reduzir um pouco o ritmo, mas que estava ótima.
Expliquei para ele que o sol, calor e o vento contra haviam feito eu reduzir um pouco o ritmo, mas que estava ótima.
Dever cumprido, satisfação garantida, ótima prova. Uma palavra: ORGULHOSA.
Aqui Relato do Mark sobre a prova e nosso encontro.
Aqui Percurso no google maps, by garmin.
P.S.: Quando me aproximada da chegada, já sozinha e cansada, ouço a música que tocava no pórtico e, se há uma foto do momento exato da minha chegada, com certeza estava sorrindo. Tocada "Viva la vida", Cold Play.
Que blz de prova. Parabéns! Só o horario que achei tarde, mas a guerreira não se intimidou e foi pra cima!
ResponderExcluirOi!
ResponderExcluirO que é que achou da organização da prova, comparando com o que tem no Brasil?
E os runners...são da mesma faixa etária?
Parabéns Re!
ResponderExcluirNada como uma medalha internacional no quadro!
Abs
Legal... A Galera do Twittersrun tá ficando Internacional.. Abraços...
ResponderExcluirOi Renata,
ResponderExcluirFoi um prazer receber-vos aqui na minha cidade e fiquei muito satisfeito que tenham gostado!
Espero um dia conseguir retribuir a visita, correr no IBIRA e na São Silvestre SP!
Isso seria grandioso! :D
Muitos parabéns pela prova e por esse relato onde fiquei orgulhoso por participar!
Go Twitter´s Run!
Força Brasil e Portugal! Nos encontramos na final do Mundial!
Beijo
Mark
Re,
ResponderExcluirEstou muito feliz e orgulhoso da minha amiga #runningdiva ter feito essa prova e terminado em grande estilo.
Parabéns!!!
Pois pois, Renata, show de bola!
ResponderExcluirEu adorei o relato, o kit e a Cia do Mark Velho, nosso Twitters Run internacional lusitano. Quem sabe um dia podemos arrumar uma turminha e correr essa prova?! Seria ótimo!!
Parabéns também pelo seu novo tempo na prova, isso só vem reforçar sua persistências nos treinos e dedicação ao esporte.
Fica com Deus,
Correguto
Para quem me perguntou (anônimo):
ResponderExcluirA organização da prova é excelente! Aqui no Brasil temos um número muito maior de corredores, o que complica a organização, com certeza.
A grande diferença que notei é que, durante o percurso, não tem ninguém da organização, só as pessoas na rua, os cones e os postos de hidratação (aque aliás, ser feita por escoteiros é o máximo da economia e da boa ação). Os corredores seguem o percurso a ser corrido, acompanhando os cones e só.
Os runners são da mesma faixa etária sim, alguns mais velhos. O mais importante é que TODOS estão alí para correr, inclusive os que se inscreveram para a caminhada, corriam seus próprios trechos (amis curtos). Não se vê ninguém andando, nem na largada, nem na chegada. Talvez uns passinhos no meio do percurso para retomar o fôlego, e só!